Abrir uma empresa no Brasil nunca foi tão acessível — mas também nunca exigiu tanto planejamento. Segundo dados do Sebrae, mais de 4,15 milhões de novos pequenos negócios foram abertos em 2024. A boa notícia? Você pode ser o próximo.
A má notícia? Quase 50% fecham as portas em até 3 anos por erros simples — como escolha errada do regime tributário, falta de planejamento ou informalidade prolongada.
Neste guia definitivo, você vai aprender como abrir uma empresa passo a passo, de forma segura, legal e financeiramente inteligente. Vamos além do básico: este conteúdo traz checklists, exemplos práticos, simulações tributárias e estratégias para atrair clientes rapidamente — tudo com foco em quem quer crescer de forma sustentável.
Quer evitar prejuízos e começar sua empresa com o pé direito? Continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber — sem enrolação.
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Por Que Abrir uma Empresa em 2025? 7 Motivos Reais para Formalizar Seu Negócio Agora
Abrir uma empresa formal em 2025 não é apenas um passo legal — é uma estratégia de crescimento e segurança para quem quer empreender de verdade. Com um CNPJ ativo, você passa a ter acesso a benefícios que um negócio informal jamais alcança.
Aqui estão 7 razões concretas e atualizadas para você dar esse passo ainda este ano:
1. Redução da Carga Tributária (Legalmente)
Muitos empreendedores ainda acreditam que pagar impostos como pessoa física sai mais barato — mas o oposto é comum. No Simples Nacional, por exemplo, a alíquota pode ser de apenas 6% sobre o faturamento para prestadores de serviço, enquanto um profissional autônomo pode pagar até 27,5% de IR.
Exemplo real: um psicólogo que fatura R$ 10 mil por mês paga cerca de R$ 2.750 como autônomo e apenas R$ 600 como empresa no Simples.
A verdade é que com um planejamento tributário adequado e profissional, é provável reduzir os impostos da sua empresa de maneira legal e segura.
Leia mais: Os Benefícios de Ter um CNPJ para Profissionais da Saúde
2. Poder Emitir Notas Fiscais
Emitir nota fiscal é essencial para conquistar clientes maiores, prestar serviços para empresas e acessar licitações públicas. Sem isso, muitos contratos nem saem do papel.
3. Acesso a Crédito Empresarial com Juros Mais Baixos
Bancos costumam oferecer linhas de crédito especiais para CNPJs com mais de 6 meses, com taxas de juros menores e valores mais altos. Além disso, empresas podem acessar financiamentos do BNDES e programas como o Pronampe.
4. Aumento da Credibilidade e Profissionalismo
Um CNPJ transmite autoridade, confiança e estabilidade — atributos fundamentais para quem quer atrair novos clientes, fechar parcerias ou crescer nas redes sociais como especialista.
5. Separação Entre Pessoa Física e Jurídica
Essa separação protege o seu patrimônio pessoal e permite melhor controle financeiro. Você passa a ter conta bancária PJ, cartão de crédito empresarial, gestão contábil organizada e pode inclusive distribuir lucros sem pagar IRPF.
Você pode gostar de:
6. Participação em Marketplaces e Plataformas Digitais
Empresas formais têm preferência ou exigência de CNPJ para vender no iFood, Amazon, Mercado Livre, Hotmart, Shopee, entre outros. Muitos desses canais pedem emissão de NF e cadastro como pessoa jurídica.
7. Maior Facilidade para Crescer e Escalar
Negócios formais têm estrutura para contratar colaboradores, acessar incentivos fiscais, importar legalmente, participar de feiras, abrir filiais e até receber investimento de terceiros.
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Validação da Ideia e Análise de Viabilidade — Evite Abrir uma Empresa que Vai Falir em 6 Meses
Abrir um CNPJ é simples. Difícil mesmo é fazer a empresa dar certo. Antes de sair registrando nome fantasia, escolhendo CNAE ou emitindo nota fiscal, o ideal é validar se o seu modelo de negócio é viável, lucrativo e tem mercado.
Por que essa etapa é essencial?
Segundo o IBGE, mais de 50% das empresas fecham antes de completar 3 anos. E o principal motivo não é a burocracia, nem os impostos — é a falta de planejamento.
1. Tenha Clareza Sobre o Problema que Você Resolve
Toda empresa bem-sucedida resolve um problema real de um público específico. Antes de tudo, pergunte:
- Qual problema eu resolvo?
- Para quem?
- Como meu serviço ou produto melhora a vida do cliente?
Exemplo: Um fisioterapeuta que atua com dor crônica atende um público diferente daquele que busca estética. O negócio, o preço, o marketing e a estratégia de crescimento mudam completamente.
Você pode gostar de:
2. Analise a Demanda Local e Digital
Não basta ter uma boa ideia — é preciso saber se há gente disposta a pagar por ela. Use ferramentas simples como:
- Google Trends: veja o interesse por termos relacionados ao seu negócio na sua cidade.
- Planejador de Palavras-chave do Google Ads: saiba quantas buscas existem para seu serviço.
- Instagram e OLX: veja se outros negócios similares têm engajamento e vendas.
- Feiras e grupos locais: ótimos para sentir o mercado da sua cidade ou nicho.
3. Calcule o Ponto de Equilíbrio (Break Even)
Não existe negócio sem números. O mínimo que você precisa saber é:
- Quanto custa para manter sua empresa todo mês? (fixo)
- Quanto você pretende cobrar? (valor médio do ticket)
- Quantos clientes precisa por mês para “se pagar”?
Exemplo prático:
Você tem R$ 3.000 de custo fixo e cobra R$ 150 por sessão.
Precisa de 20 clientes para pagar os custos.
A partir do 21º, começa a ter lucro.
4. Diferenciação e Posicionamento
Abrir mais “do mesmo” é fracasso anunciado. Você precisa de um diferencial claro, que pode estar:
- No nicho atendido
- Na entrega (rapidez, conforto, personalização)
- No modelo (assinatura, online, domicílio)
- Na sua autoridade (formação, experiência, depoimentos)
Dica estratégica: Antes de registrar a empresa, defina um posicionamento claro — isso será útil até para escolher seu nome fantasia e criar sua presença digital.
5. Teste Pequeno Antes de Formalizar Grande
Se possível, teste sua oferta de forma enxuta (MVP) antes de escalar:
- Faça um pré-lançamento
- Ofereça para conhecidos e peça feedback
- Valide preço, objeções e modelo de entrega
Check-list: Validação da sua ideia
- Tenho clareza do problema que resolvo
- Conheço meu público-alvo real
- Identifiquei concorrência e oportunidades
- Tenho uma projeção mínima de custos e faturamento
- Testei minha solução no mercado, mesmo que em pequena escala
Quer avaliar se sua ideia vale a pena antes de abrir o CNPJ? Fale com nosso time contábil e receba orientação gratuita sobre viabilidade e enquadramento ideal. [Quero validar minha ideia com ajuda profissional]
Qual Tipo de Empresa Abrir? Como Escolher a Natureza Jurídica e o Regime Tributário Perfeito para o Seu Negócio
Abrir uma empresa vai muito além de “escolher um CNPJ”. Uma das etapas mais decisivas — e mais negligenciadas por iniciantes — é a definição da natureza jurídica e do regime tributário. Essa escolha impacta quanto você vai pagar de imposto, como proteger seu patrimônio e até sua credibilidade diante de bancos, clientes e fornecedores.
1. O que é Natureza Jurídica?
É o modelo legal que define como sua empresa se comporta perante a lei: se tem sócios, se responde com o patrimônio pessoal, como tributa, entre outros.
As naturezas jurídicas mais usadas por prestadores de serviço:
Natureza Jurídica | Quando Usar | Responsabilidade dos Sócios | Pode Ter Sócio? | Indicação |
---|---|---|---|---|
MEI (Microempreendedor Individual) | Profissional iniciante, receita até R$ 81 mil/ano | Ilimitada (risco pessoal) | Não | Quem quer emitir nota e pagar baixo imposto |
EI (Empresário Individual) | Receita maior que R$ 81 mil, sem sócios | Ilimitada | Não | Profissional liberal com mais estrutura |
SLU (Sociedade Limitada Unipessoal) | Faturamento acima de R$ 100 mil, sem sócios | Limitada (protege bens pessoais) | Não | Quem quer separar CPF e CNPJ com mais segurança |
LTDA (Sociedade Empresária Limitada) | Quando há dois ou mais sócios | Limitada | Sim | Para parcerias entre profissionais ou investidores |
SS (Sociedade Simples) | Profissionais regulamentados (psicólogos, médicos, engenheiros etc.) | Pode ser limitada ou ilimitada | Sim | Garante benefícios em cidades com alíquota de ISS reduzida |
Dica prática: A SLU tem sido o modelo mais utilizado por profissionais liberais que querem proteção patrimonial e liberdade de gestão sozinhos. Já a SS pode trazer vantagens no ISS, mas precisa ser bem avaliada por um contador especializado.
2. O que é Regime Tributário? E como ele afeta o seu bolso?
O regime tributário é o conjunto de regras que definem como sua empresa paga tributos federais, estaduais e municipais.
Os três principais são:
- Simples Nacional
- Lucro Presumido
- Lucro Real
Cada um se aplica a situações diferentes. A escolha errada pode fazer sua empresa pagar até 2x mais imposto sem necessidade.
3. Comparativo completo entre os regimes tributários
Regime | Limite de Faturamento | Simplicidade | Alíquotas Iniciais | Ideal para | Observações |
---|---|---|---|---|---|
Simples Nacional | Até R$ 4,8 milhões/ano | Unificado | A partir de 6% (Anexo III) | Profissionais liberais e pequenas empresas | Requer atenção ao Fator R |
Lucro Presumido | Sem limite (até R$ 78 milhões/ano) | Mais complexo | ISS (2%-5%) + IRPJ e CSLL fixos sobre presunção | Empresas com pouca despesa dedutível e alto lucro | Pode ser mais vantajoso para algumas áreas |
Lucro Real | Obrigatório acima de R$ 78 mi/ano | Muito complexo | Sobre lucro real | Empresas com prejuízo ou margens pequenas | Pouco usado por autônomos e pequenos negócios |
4. O temido (e decisivo) Fator R: a chave para pagar menos imposto no Simples Nacional
O Fator R determina se sua empresa entrará no Anexo III ou Anexo V do Simples Nacional — e isso muda radicalmente sua carga tributária.
Como calcular o Fator R?
Fator R = (Gastos com folha de pagamento dos últimos 12 meses ÷ Receita bruta dos últimos 12 meses) × 100
- Acima de 28%: entra no Anexo III → alíquotas a partir de 6%
- Abaixo de 28%: entra no Anexo V → alíquotas a partir de 15,5%
Exemplo prático:
Psicóloga com R$ 20.000/mês de faturamento e pró-labore de R$ 6.000
Folha de pagamento = R$ 6.000 → Fator R = 30%
Resultado: Alíquota mais baixa no Anexo III → economia de R$ 1.000+ por mês
5. Casos comuns e qual regime se aplica
- Profissionais autônomos com boa margem e sem muitos custos operacionais: Simples Nacional com Fator R adequado
- Profissionais com despesas baixas e receita acima de R$ 20 mil/mês: Lucro Presumido pode ser mais vantajoso
- Empresas que têm muitas deduções, prejuízos ou reinvestimentos: Lucro Real (mais raro, mas possível)
6. Erros comuns que geram prejuízo
- Escolher MEI com CNAE incorreto (muitos profissionais da saúde caem aqui)
- Não acompanhar o Fator R e pagar mais imposto do que deveria
- Escolher SLU mas usar regime inadequado para o faturamento
- Ficar como autônomo pagando até 27,5% de IR + 20% de INSS, sem qualquer dedução
7. Como tomar a decisão certa
A escolha depende de:
- Seu faturamento atual e projetado
- Se você tem sócios ou pretende ter
- Se deseja contratar funcionários
- Seu ramo de atividade e CNAE permitido
- Como deseja se posicionar perante bancos, clientes e editais públicos
A análise tributária correta pode gerar uma economia anual superior a R$ 10.000 para profissionais liberais.
Ainda tem dúvidas sobre qual tipo de empresa e regime tributário é ideal para o seu caso?
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Passo a Passo Completo para Abrir Sua Empresa — Da Ideia ao CNPJ Ativo
Abrir uma empresa no Brasil parece complicado, mas com o passo a passo certo, você consegue transformar sua ideia em um negócio legalizado, com CNPJ, emissão de notas fiscais e acesso a benefícios — sem dores de cabeça.
Este guia mostra cada etapa do processo de abertura de empresa de forma prática, transparente e com dicas que só um contador experiente pode dar.
1. Validação da Ideia e Planejamento Inicial
Antes de qualquer trâmite, é importante avaliar:
- O que você vai vender ou prestar?
- Quem é seu público e quanto está disposto a pagar?
- Você tem capital inicial ou vai operar com baixo custo?
- Vai ter sócios? Vai contratar pessoas?
Dica: Planejar minimamente o modelo de negócio evita erros graves na escolha do CNAE, natureza jurídica e tributação.
2. Escolha do CNAE (Código de Atividade Econômica)
É obrigatório definir corretamente o(s) CNAE(s) da sua empresa. Ele determina:
- Quais impostos você vai pagar
- Se sua atividade permite entrar no Simples Nacional
- Se pode ser MEI (Microempreendedor Individual)
- Quais alvarás são exigidos
- Qual será sua Classificação de Risco
Exemplo para Psicólogos:
- CNAE correto: 8650-0/03 – Atividades de psicologia e psicanálise
- Erro comum: cadastrar em atividade de consultoria ou treinamento (incompatível com área da saúde)
Dica técnica: use CNAEs secundários estrategicamente para ampliar escopo de atuação sem alterar a essência tributária.
3. Definição do Tipo de Empresa e Regime Tributário
Essa etapa foi explicada no Bloco 4 e deve ser feita com apoio profissional. Aqui, você define:
- Natureza Jurídica (SLU, EI, SS, LTDA, etc.)
- Regime Tributário (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Real)
- Capital social (estimado)
Atenção: Escolhas erradas aqui podem gerar tributação mais alta, perda de fluxo de caixa e problemas de inadimplência com a Receita Federal.
4. Elaboração do Contrato Social ou Requerimento de Empresário
Com base nas definições acima, um contador elabora:
- Contrato Social (para LTDA, SS, SLU)
- Requerimento de Empresário (para EI)
- Reunião de informações essenciais:
- Dados do(s) sócio(s)
- Endereço da empresa
- Objeto social (descrição da atividade)
- Quotas de participação (no caso de sociedades)
- Forma de retirada de pró-labore e distribuição de lucros
5. Registro na Junta Comercial
O processo é feito via Junta Comercial do estado — na Bahia, é a JUCEB.
Alguns municípios já integram o Registro Digital Integrado (REDESIM).
Prazo médio: 1 a 5 dias úteis após protocolo (quando tudo está correto)
Após aprovado, você recebe o NIRE (Número de Registro de Empresa).
6. Emissão do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica)
Feito automaticamente após o registro na Junta, pelo sistema da Receita Federal.
Você receberá:
- Número do CNPJ
- Comprovante de inscrição
- Situação cadastral ativa (desde que não haja pendências)
7. Inscrição Municipal e Alvará de Funcionamento
Cada município tem suas regras.
Em Salvador e Lauro de Freitas:
- O processo é feito pelo sistema REDESIM/SEFIN
- Pode exigir:
- Licença Sanitária (para saúde e estética)
- Alvará de localização
- Vistoria do Corpo de Bombeiros
Dica prática: atividades “de baixo risco” podem ser enquadradas em alvará por declaração — muito mais rápido!
8. Abertura do CCM (Cadastro de Contribuintes Mobiliários)
Obrigatório para empresas prestadoras de serviço. Garante:
- Habilitação para emissão de Nota Fiscal de Serviço (NFS-e)
- Cálculo correto do ISS (Imposto Sobre Serviços)
9. Emissão de Nota Fiscal Eletrônica
É necessário solicitar autorização da prefeitura ou do estado (caso seja comércio) para emitir:
- NFS-e (nota de serviço)
- NF-e (nota de venda de produto)
Algumas prefeituras exigem certificado digital A1 para liberar o sistema.
10. Cadastro na Previdência (INSS) e Pró-Labore
Mesmo sendo sócio de empresa, é obrigatório se inscrever como contribuinte da Previdência, ao retirar pró-labore.
Pró-labore é a “remuneração do sócio que trabalha na empresa” e gera contribuição de 11% para o INSS.
11. Contrato com Contador e Sistema de Gestão Fiscal
Para manter a empresa regular e evitar multas, é preciso ter:
- Um contador para cuidar das obrigações acessórias
- Sistema de gestão financeira/fiscal
- Emissão de notas + controle de fluxo de caixa + apuração de impostos
Resumo Visual do Passo a Passo
- Planejamento e ideia validada
- Escolha do CNAE
- Definição do tipo de empresa e regime tributário
- Contrato social ou requerimento
- Registro na Junta
- CNPJ ativo
- Inscrição Municipal e Alvará
- Abertura do CCM
- Liberação para emitir NFS-e
- INSS e pró-labore
- Apoio contábil contínuo
Abrir sua empresa do jeito certo pode demorar dias. Abrir errado pode custar anos.
Evite erros e custos desnecessários.
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Custos e Prazos Reais para Abrir uma Empresa — Sem Surpresas
Muita gente desiste de empreender por medo dos custos e da burocracia. Mas a verdade é que abrir uma empresa no Brasil é mais acessível do que parece — desde que você tenha clareza sobre os gastos e prazos envolvidos.
Neste bloco, você terá uma visão honesta, detalhada e estratégica dos investimentos e do tempo necessário para formalizar o seu negócio.
1. Quais são os custos para abrir uma empresa?
Os custos variam conforme:
- Estado e cidade onde a empresa será registrada
- Natureza jurídica
- Tipo de atividade
- Se há exigência de alvarás ou licenças
- Se há sócios
Abaixo, veja os custos médios (referência Salvador/Lauro de Freitas – BA):
Item | Faixa de Custo |
---|---|
Taxas da Junta Comercial (JUCEB) | R$ 150 a R$ 450 |
Certificado Digital (A1) | R$ 150 a R$ 250 |
Honorários contábeis (abertura + orientação tributária) | R$ 500 a R$ 1.500 |
Alvarás e licenças (quando exigido) | R$ 0 a R$ 800 |
Total estimado para abrir sua empresa | R$ 800 a R$ 2.500 |
Importante: Se você tentar abrir sozinho, pode até reduzir um pouco o custo, mas os riscos de escolhas erradas, pendências legais e tributárias altas são muito maiores.
2. Custo zero? Nem sempre vale a pena
Algumas empresas prometem abertura de CNPJ gratuita. Mas atenção:
- Analise se o processo inclui o suporte contábil adequado
- Fique atento se está sendo feito um planejamento tributário correto
- Algumas cobram mensalidades altas depois da abertura
Dica estratégica: prefira empresas que oferecem um serviço transparente, com suporte e planejamento desde o início, como fazemos na Expertising Contabilidade.
3. Quanto tempo leva para abrir uma empresa?
Os prazos variam conforme:
- O tipo da empresa (EI, LTDA, SLU, etc.)
- Município (alguns têm sistemas mais ágeis)
- Qualidade dos documentos entregues
Prazos médios reais (com tudo correto):
Etapa | Prazo estimado |
---|---|
Análise e elaboração do contrato | 1 a 2 dias úteis |
Registro na Junta Comercial | 1 a 5 dias úteis |
Emissão do CNPJ | Imediata (após Junta) |
Inscrição municipal e alvará | 3 a 10 dias úteis |
Liberação para emitir nota fiscal | 1 a 3 dias úteis |
Prazo total médio para estar 100% legalizado: de 5 a 15 dias úteis
Em Salvador e Lauro de Freitas, quando todos os documentos estão certos, conseguimos abrir empresas em até 3 a 5 dias úteis na maioria dos casos, mas quando envolve outras licenças, o prazo pode ser maior. O ideal é conversar com nossa equipe para te orientar da melhor maneira.
Você pode gostar de:
4. Erros que aumentam o custo e atrasam a abertura
- Escolha errada do CNAE ou natureza jurídica
- Endereço irregular ou fora das normas de zoneamento
- Falta de alvarás exigidos
- Documentos incompletos
- Tentativa de fazer tudo sozinho sem conhecimento
Evite prejuízos: Um erro na abertura pode impedir a emissão de notas, gerar gasto desnecessário ou colocar sua empresa como inativa antes mesmo de começar (caso não siga as demandas dos órgãos envolvidos).
5. Como economizar sem comprometer a legalidade
- Evite contratar vários profissionais diferentes — prefira um pacote completo com contabilidade e abertura
- Use o Simples Nacional quando possível — reduz carga tributária
- Opte por atividades de baixo risco (dispensam licenças complexas)
- Use um endereço regularizado — Coworkings ou domicílios fiscais são boas alternativas
Evite prejuízos e perda de tempo!
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Erros Comuns ao Abrir uma Empresa — E Como Evitá-los com Estratégia
O processo de abertura de uma empresa pode não ser tão complicado, mas há armadilhas invisíveis que afetam 90% dos empreendedores iniciantes. Muitos cometem erros que custam caro, travam o crescimento do negócio e até resultam em multas e dívidas tributárias.
Neste bloco, você vai aprender os principais erros — e como evitá-los de forma inteligente.
1. Escolher o tipo errado de empresa
Um dos erros mais graves é não entender as diferenças entre MEI, EI, SLU, LTDA e outras formas jurídicas. Isso impacta:
- Sua carga tributária
- Limites de faturamento
- Responsabilidade legal sobre dívidas
- Facilidade de contratar funcionários e sócios
Exemplo real: Psicólogos que abrem como MEI sem saber que sua atividade é proibida no MEI — e depois têm o CNPJ cancelado pela Receita ou ser comunicado por seu Conselho de classe.
Como evitar:
Conte com uma assessoria contábil especializada que analise seu perfil e indique o formato mais vantajoso desde o início.
2. Definir o CNAE incorretamente
O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) é o código que define sua atividade perante o fisco. Escolher o errado pode:
- Te impedir de emitir notas fiscais
- Gerar tributação incorreta
- Te excluir do Simples Nacional
- Exigir alvarás que você não precisa (ou o contrário)
Erro comum: Advogado que insere “consultoria empresarial” como CNAE primário — e é tributado como empresa comum, pagando até 300% a mais.
Como evitar:
Sempre valide o CNAE com um contador especialista no seu setor.
3. Usar endereço residencial ou irregular sem análise
Muitos empreendedores optam por usar o próprio endereço residencial ou de terceiros para economizar. Mas:
- Pode ser vetado pela prefeitura
- Pode impedir emissão de alvará
- Pode trazer multas de fiscalização
Dica estratégica: Use um domicílio fiscal regularizado se não tiver um ponto comercial — é barato, legal e eficaz.
4. Acreditar que abrir empresa é tudo — e esquecer a gestão
Abrir a empresa é só o começo. Os erros mais caros acontecem depois da abertura, quando o empreendedor não tem:
- Planejamento tributário mensal
- Controle de emissão de notas fiscais
- Gestão de pró-labore, retirada e distribuição de lucros
- Pagamento correto de impostos (DAS, INSS, ISS)
Consequência: dívidas ocultas, bloqueio de CNPJ e inclusão no CADIN ou Serasa PJ.
Como evitar:
Tenha acompanhamento contábil contínuo com relatórios, orientação e planejamento real.
5. Ignorar as obrigações acessórias
Mesmo empresas sem movimento precisam entregar declarações à Receita. Se você esquecer disso:
- Multas de R$ 200,00 (ou mais!) por omissão
- Risco de exclusão do Simples Nacional
- CNPJ suspenso ou inativo
“Mas eu nem emiti nota ainda!” — Isso não isenta você das obrigações.
6. Tentar fazer tudo sozinho para “economizar”
Esse é o maior erro: achar que economizar na abertura ou na contabilidade é uma vitória.
Na prática:
- Você perde tempo
- Corre o risco de errar e ser multado
- Não aproveita os benefícios fiscais que poderia
Gatilho de autoridade: Estudos mostram que empresas que começam com suporte contábil especializado crescem até 3x mais nos primeiros 2 anos.
Resumo: os principais erros e suas soluções inteligentes
Erro | Consequência | Solução |
---|---|---|
Escolha errada da natureza jurídica | Mais impostos ou restrições legais | Consultoria contábil |
CNAE incorreto | Impedimento de nota e tributação errada | Planejamento tributário |
Endereço irregular | Falta de alvará ou bloqueio da empresa | Domicílio fiscal |
Falta de gestão | Dívidas e problemas legais | Acompanhamento contábil |
Ignorar obrigações | Multas e CNPJ suspenso | Contador com calendário fiscal |
Fazer tudo sozinho | Prejuízos ocultos e estresse | Terceirização confiável |
Não arrisque seu sonho por falta de orientação.
Fale com um especialista que cuida da abertura da sua empresa com estratégia, legalidade e economia desde o primeiro passo.
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Pronto para abrir seu CNPJ?
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Benefícios Reais de Abrir uma Empresa — Muito Além de Emitir Nota Fiscal
Muita gente acredita que abrir empresa serve apenas para emitir nota fiscal. Mas quem entende o verdadeiro poder de um CNPJ usa ele como ferramenta de crescimento e liberdade financeira.
Se você pensa em empreender de forma sólida, abrir empresa não é custo. É investimento.
1. Redução legal de impostos com planejamento tributário
Pessoa física paga até 27,5% de Imposto de Renda. Com CNPJ, esse número pode cair para 6% a 15,5% com um bom regime tributário.
Exemplo prático:
Um psicólogo que fatura R$ 10.000/mês como PF pagaria até R$ 2.750 de imposto. Com CNPJ no Simples Nacional, ele pode pagar R$ 600 a R$ 1.200 — uma economia de até R$ 2.150/mês.
Leia mais: Os Benefícios de Ter um CNPJ para Profissionais da Saúde
2. Acesso a crédito empresarial com juros menores
Com empresa formalizada, você pode:
- Ter linhas de crédito específicas para PJ
- Solicitar cartão de crédito empresarial
- Usar maquininha com taxas menores
- Participar de programas de incentivo e editais
Diferencial: crédito PJ normalmente tem juros menores que o crédito pessoal, e você separa suas finanças de forma segura.
3. Mais autoridade e confiança para conquistar clientes
Um CNPJ transmite:
- Credibilidade
- Profissionalismo
- Segurança jurídica
“Empresas preferem contratar empresas.”
Muitos contratos só são fechados com quem pode emitir nota fiscal e firmar contrato como pessoa jurídica.
4. Possibilidade de contratar, crescer e expandir
Ao se formalizar, você pode:
- Contratar funcionários com respaldo legal
- Registrar sua marca
- Abrir filiais ou atuar em outras cidades
- Investir em marketing com retorno rastreável
- Emitir certidões e participar de licitações
A informalidade te trava. A formalização te expande.
5. Separação clara entre finanças pessoais e da empresa
Misturar dinheiro da empresa com contas pessoais é um dos principais erros de quem trabalha informalmente.
Com um CNPJ, você tem:
- Conta bancária separada
- Controle sobre retiradas (pró-labore ou distribuição de lucros)
- Organização financeira com apoio contábil
- Evita o risco de responder com seu patrimônio pessoal por dívidas da empresa
6. Planejamento de longo prazo e liberdade
Abrir empresa te dá base para:
- Planejar aposentadoria via INSS ou previdência privada empresarial
- Construir patrimônio no nome da empresa (veículos, imóveis, equipamentos)
- Sair da CLT com segurança (emitindo notas e mantendo contratos estáveis)
- Ter liberdade geográfica e financeira
Formalizar é construir liberdade com segurança.
Resumo visual: benefícios comparados
Situação | Como Pessoa Física | Como Pessoa Jurídica |
---|---|---|
Impostos | Até 27,5% | A partir de 6% |
Crédito | Limitado, caro | Específico, com juros baixos |
Crescimento | Limitado | Contratação e expansão |
Imagem | Amadora | Profissional e confiável |
Organização financeira | Mistura de contas | Separação estratégica |
Liberdade | Baixa previsibilidade | Planejamento real |
Abrir empresa não é só sobre nota fiscal. É sobre ter mais lucro, mais liberdade e mais controle.
Dê o passo certo com quem entende do seu setor.
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Dúvidas Frequentes Sobre Abrir uma Empresa (FAQ)
A seguir, respondemos às dúvidas mais comuns de quem está pensando em abrir um negócio. Este conteúdo foi estruturado com base em buscas frequentes no Google e dúvidas reais de empreendedores iniciantes.
1. Quanto custa para abrir uma empresa?
Depende do tipo de empresa e da cidade. Os principais custos são:
- Taxas da Junta Comercial (variam de R$ 150 a R$ 500)
- Honorários contábeis (em média, entre R$ 300 a R$ 1.000)
- Emissão de certificados digitais (R$ 150 a R$ 250)
Com um contador especializado, esses custos podem ser otimizados, e muitos oferecem isenção de taxas na abertura.
Você pode gostar de:
2. Qual o melhor tipo de empresa para começar?
Os principais formatos são:
- MEI (Microempreendedor Individual): mais simples, mas com limites de faturamento e atividades.
- ME (Microempresa): mais flexível, ideal para quem quer crescer e prestar serviços.
- LTDA (Sociedade Limitada): recomendada para quem tem sócios.
- EI (Empresário Individual): mais raro, sem separação patrimonial.
A escolha ideal depende do faturamento esperado, número de sócios e área de atuação. Um contador pode fazer essa análise personalizada.
3. É obrigatório ter um contador?
Sim, para a maioria das empresas (exceto MEI), é obrigatório ter responsabilidade contábil regularizada.
Mesmo o MEI, ao crescer, precisa de um contador para:
- Migrar para ME
- Emitir notas corretamente
- Fazer planejamento tributário
- Evitar problemas com a Receita Federal
4. Em quanto tempo posso abrir minha empresa?
Com apoio contábil especializado, a abertura pode levar de 3 a 7 dias úteis, dependendo:
- Da agilidade na entrega dos documentos
- Da Junta Comercial do estado
- Da liberação da Receita Federal e prefeitura
Alguns municípios digitalizaram 100% do processo, acelerando bastante.
5. Preciso ter um endereço comercial?
Não obrigatoriamente. Existem três opções:
- Endereço comercial (sala, loja, etc.)
- Endereço virtual (em espaços de coworking ou empresas especializadas)
- Home office (residencial): permitido em muitas atividades de serviço, desde que a legislação local permita.
6. Posso abrir empresa mesmo tendo nome sujo?
Sim. Ter restrição no CPF não impede a abertura da empresa, mas pode:
- Dificultar abertura de conta PJ
- Impedir concessão de crédito empresarial
- Reduzir chances de parcerias
A empresa nasce “limpa”, e com ela é possível reconstruir a vida financeira.
7. É verdade que empresa paga mais imposto?
Não necessariamente.
Empresas pagam tributos de forma diferente. Com um bom planejamento, a carga tributária é menor que a da pessoa física, especialmente em serviços.
A grande vantagem é a legalidade e economia no longo prazo.
8. O que é necessário para abrir uma empresa?
Documentos básicos:
- RG e CPF
- Comprovante de residência
- Título de eleitor ou recibo do último IR
- Nome fantasia e atividade da empresa (CNAE)
- Endereço do estabelecimento
- Contrato Social (elaborado por contador ou advogado)
9. Posso abrir empresa sem sócio?
Sim. A modalidade SLU (Sociedade Limitada Unipessoal) permite que você tenha uma empresa sem sócio, com responsabilidade limitada. É ideal para profissionais liberais e autônomos que atuam sozinhos.
10. Como escolher o melhor regime tributário?
São três principais:
- Simples Nacional: mais comum, simplificado, ideal para pequenos negócios.
- Lucro Presumido: vantajoso para serviços com margens maiores.
- Lucro Real: obrigatório para grandes empresas ou setores específicos.
O regime ideal depende do faturamento, tipo de atividade e despesas. Um contador realiza esse enquadramento com segurança.
Ainda ficou com dúvidas?
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Checklist e Passo a Passo Visual para Abrir sua Empresa com Segurança
Checklist Completo para Abrir sua Empresa no Brasil
Abaixo está o passo a passo com todos os itens que você precisa considerar para abrir sua empresa com segurança e dentro da lei:
1. Planejamento Inicial
- Defina o modelo de negócio e os serviços/produtos oferecidos
- Estude a viabilidade de mercado e concorrência
- Defina se abrirá sozinho ou com sócios
- Escolha o nome fantasia e confira se está disponível
2. Escolha do Tipo de Empresa
- MEI, ME, EPP, SLU, LTDA?
- Empresa individual ou com sócio?
- Tipo de atividade: comercial, prestação de serviço ou indústria?
- Consultar CNAEs compatíveis com o negócio
3. Documentos Necessários
- RG e CPF de todos os sócios
- Comprovante de residência atualizado
- Título de eleitor ou recibo do último IR
- Endereço comercial (físico, virtual ou home office)
- Dados bancários (se já tiver PJ)
4. Registro da Empresa
- Elaboração do Contrato Social com apoio contábil
- Registro na Junta Comercial do estado
- Obtenção do CNPJ na Receita Federal
- Registro na Prefeitura (alvará e inscrição municipal)
- Inscrição estadual (se for comércio ou indústria)
5. Legalizações Específicas
- Licença sanitária (para atividades de saúde ou alimentos)
- Licença ambiental (atividades poluentes ou que lidam com resíduos)
- Registro em conselhos de classe (CRM, CRO, CREA etc.)
- Vigilância sanitária e corpo de bombeiros, se necessário
6. Configuração Fiscal e Contábil
- Escolha do regime tributário adequado (Simples, Presumido, Real)
- Adesão ao Simples Nacional (se for o caso)
- Emissão de certificado digital
- Habilitação de nota fiscal eletrônica (NFS-e ou NF-e)
- Definição do pró-labore dos sócios
7. Abertura de Conta PJ e Organização Financeira
- Abrir conta bancária empresarial
- Criar plano financeiro e separar finanças pessoais da empresa
- Escolher software de gestão (ERP, controle de caixa)
- Definir fluxo de caixa, metas e capital de giro
8. Comunicação e Primeiros Passos de Marketing
- Criar identidade visual (logo, paleta de cores, etc.)
- Comprar domínio e criar site institucional
- Cadastrar redes sociais e criar e-mail profissional
- Registrar a marca no INPI (opcional, mas recomendável)
9. Contrate um Contador Especializado
A presença de um contador é fundamental para:
- Evitar erros no enquadramento tributário
- Economizar com impostos
- Garantir regularidade fiscal e contábil
- Crescer com segurança e planejamento
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Erros comuns ao abrir uma empresa e como evitá-los
Abrir uma empresa é um processo cada vez mais acessível e ágil. No entanto, essa facilidade pode induzir muitos empreendedores a tomar decisões precipitadas.
Diversos erros acontecem nas etapas iniciais — alguns quase imperceptíveis no início — mas que comprometem diretamente a sustentabilidade e o crescimento do negócio.
Neste bloco, reunimos os principais equívocos cometidos por quem está formalizando sua primeira empresa e como evitá-los com inteligência e segurança jurídica.
1. Formalizar sem planejamento
Muitos empreendedores iniciam um negócio por necessidade ou empolgação, e acabam pulando etapas essenciais de análise e estruturação. A ausência de planejamento estratégico é, disparado, o erro mais comum — e o que mais leva empresas a encerrar as atividades em menos de dois anos.
Por que isso acontece?
A facilidade em abrir um CNPJ, somada à pressa por emitir nota fiscal, faz com que a etapa de estudo de mercado, validação da ideia e definição do modelo de negócio seja ignorada.
Como evitar:
- Estruture minimamente um plano de negócio, mesmo que simples.
- Tenha clareza sobre o seu público, sua proposta de valor e sua margem de lucro.
- Simule cenários otimistas e conservadores antes de formalizar.
2. Escolher o tipo de empresa incorreto
A natureza jurídica e o regime tributário de uma empresa determinam obrigações, custos e possibilidades de crescimento. Um erro comum é o empreendedor se cadastrar como MEI, por exemplo, sem verificar se sua atividade é permitida nesse formato — ou se ultrapassará o limite de receita anual.
Consequências:
- Risco de desenquadramento forçado do Simples Nacional
- Multas por atividade irregular
- Restrições para crescimento ou contratação de funcionários
Como evitar:
- Avalie com orientação profissional se o melhor formato é MEI, EI, SLU, LTDA ou SS.
- Faça simulações tributárias antes da abertura.
- Leve em consideração o potencial de crescimento do negócio, mesmo que no início o faturamento seja baixo.
3. Definir o CNAE de forma inadequada
O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) é o código que define a natureza da sua atividade empresarial. Um erro nesse ponto pode inviabilizar a emissão de nota fiscal correta, impedir o enquadramento no Simples Nacional ou gerar cobrança de tributos indevidos.
Por que isso acontece?
Muitos utilizam CNAEs genéricos, copiados de outras empresas ou escolhidos sem análise do impacto tributário. Outros deixam de cadastrar atividades secundárias que exercem na prática, limitando suas possibilidades.
Como evitar:
- Escolha o CNAE com base na atividade real exercida, analisando o impacto tributário.
- Inclua atividades secundárias compatíveis para não restringir seu escopo de atuação.
- Utilize ferramentas como a Tabela CNAE e consulte um contador experiente.
4. Misturar finanças pessoais com as da empresa
Este erro é comum entre profissionais liberais e pequenos prestadores de serviço. Ao usar uma única conta bancária ou não separar receitas e despesas, o empreendedor perde o controle financeiro do negócio e aumenta seu risco patrimonial.
Consequências:
- Dificuldade para identificar lucros e prejuízos
- Complicações na apuração de impostos
- Risco de utilizar recursos do negócio de forma desorganizada
Como evitar:
- Abra uma conta bancária empresarial assim que tiver o CNPJ.
- Estabeleça um valor de pró-labore mensal.
- Mantenha uma rotina de controle de caixa e conciliação financeira.
5. Não buscar apoio contábil especializado
Muitos acreditam que o contador entra em cena apenas após a empresa estar ativa. Na prática, o suporte contábil é essencial desde antes da abertura — tanto para evitar erros na estruturação quanto para garantir economia fiscal desde o primeiro mês.
Erros comuns por falta de contador:
- Escolha equivocada do regime tributário
- Cadastro incorreto no Simples Nacional
- Ausência de obrigações acessórias e risco de multas
Como evitar:
- Contrate um escritório contábil que atue com foco consultivo.
- Alinhe desde o início aspectos fiscais, tributários e operacionais.
- Solicite uma simulação completa de impostos antes de formalizar.
6. Ignorar obrigações acessórias
Após a abertura do CNPJ, existem obrigações mensais, trimestrais e anuais, mesmo que a empresa esteja sem faturamento. O não cumprimento dessas obrigações pode gerar multas automáticas, restrições no CNPJ e até exclusão do Simples Nacional.
Exemplos de obrigações que costumam ser esquecidas:
- Declaração de faturamento
- Pagamento do DAS ou do INSS (mesmo sem emissão de nota)
- Relatórios obrigatórios à Receita Federal e Prefeitura
Como evitar:
- Mantenha um calendário fiscal atualizado com apoio do contador.
- Use sistemas que lembrem de vencimentos e exigências fiscais.
- Não deixe de comunicar à contabilidade mudanças no seu fluxo de operação.
7. Ignorar a estrutura de marketing e posicionamento
Empreendedores que acreditam que basta abrir a empresa para os clientes aparecerem enfrentam frustração nos primeiros meses. A ausência de presença digital, nome bem definido ou comunicação clara afasta o público, mesmo que o serviço tenha qualidade.
Como evitar:
- Registre um domínio e crie um site institucional básico.
- Atualize o Google Meu Negócio e redes sociais.
- Tenha uma apresentação clara da sua proposta, valores e diferenciais.
Evitar erros na abertura da empresa é mais simples do que parece — desde que haja orientação, planejamento e decisões com base técnica. Formalizar seu negócio é um passo importante, mas não deve ser feito com pressa ou improviso. Com o suporte adequado, é possível começar sua jornada empresarial com segurança, economia e estrutura para crescer de forma sustentável.
Como reduzir impostos legalmente ao abrir sua empresa
Reduzir a carga tributária é uma das maiores preocupações de quem decide empreender. O que poucos sabem é que, ao contrário da crença comum, pagar menos imposto é perfeitamente legal e possível, desde que a empresa seja bem planejada desde a sua abertura.
A economia fiscal não se trata de sonegação ou atalhos arriscados, mas sim de decisões inteligentes baseadas na legislação vigente, no tipo de atividade e no perfil financeiro da empresa.
Neste bloco, você entenderá as principais estratégias de redução tributária já no momento da formalização — muitas das quais são ignoradas já no momento da abertura da empresa.
1. Escolha estratégica do regime tributário
O primeiro e mais relevante fator que define o quanto sua empresa pagará de impostos é o regime tributário adotado.
As três opções principais são:
- Simples Nacional
- Lucro Presumido
- Lucro Real
A escolha errada pode aumentar significativamente a carga tributária e limitar o crescimento do negócio. Por isso, não basta seguir a opção “mais comum” — é preciso simular, comparar e decidir com base em dados.
Exemplo aplicado:
Um profissional da saúde que fatura R$ 20 mil por mês pode pagar cerca de R$ 2.000 no Anexo V do Simples Nacional, mas apenas R$ 1.200 no Lucro Presumido, dependendo da estrutura de custos. Sem análise, essa diferença passa despercebida.
Como reduzir:
- Solicite um comparativo real entre os regimes antes da abertura.
- Avalie se sua atividade permite deduções legais no Lucro Real.
- Reavalie o regime a cada início de exercício fiscal.
2. Otimização via Fator R no Simples Nacional
Algumas empresas prestadoras de serviço podem ser tributadas em dois anexos distintos dentro do Simples Nacional:
- Anexo III: alíquota inicial de 6%
- Anexo V: alíquota inicial de 15,5%
A regra para definição é o chamado Fator R:
Fator R = folha de pagamento (incluindo pró-labore) ÷ receita bruta dos últimos 12 meses
Se o resultado for igual ou superior a 28%, a empresa se enquadra no Anexo III, pagando menos impostos.
Como reduzir:
- Defina um pró-labore coerente com o faturamento desde o início.
- Contrate colaboradores no modelo CLT, se possível.
- Inclua encargos e contribuições no cálculo da folha.
3. Seleção correta dos CNAEs com impacto tributário
O CNAE influencia diretamente:
- O enquadramento no Simples Nacional
- A alíquota de ISS
- A necessidade de alvarás ou licenças adicionais
- A compatibilidade com regimes fiscais
Como reduzir:
- Escolha um CNAE principal que ofereça enquadramento no Anexo III do Simples (quando possível).
- Inclua CNAEs secundários para ampliar possibilidades sem alterar a base de cálculo principal.
- Analise com a ajuda de um contador de o ISS fixo é ideal para você, e caso não seja, busque por opções mais vantajosas.
Exemplo prático:
Um consultor de TI pode pagar menos impostos se cadastrar como “desenvolvimento de programas” (CNAE 6201-5/01) em vez de “consultoria em TI” (CNAE 6204-0/00), dependendo do município e das regras da Receita Federal no momento da formalização.
4. Separação de lucros e pró-labore
Muitos empresários desconhecem que a distribuição de lucros é isenta de Imposto de Renda, enquanto o pró-labore é tributado pelo INSS e IRRF.
Como reduzir:
- Retire um pró-labore compatível com a função exercida.
- Faça distribuição de lucros periódica com base em resultado contábil.
- Registre corretamente os valores para comprovação fiscal.
Observação: A isenção de IR sobre lucros só é válida para empresas com escrituração contábil regular e sem débitos fiscais.
5. Aproveitamento de deduções fiscais (Lucro Real)
Empresas que se enquadram no regime do Lucro Real podem deduzir diversas despesas operacionais da base de cálculo dos tributos:
- Aluguéis
- Folha de pagamento
- Despesas com marketing
- Energia elétrica
- Equipamentos e manutenção
Como reduzir:
- Mantenha controle rigoroso das despesas com documentação fiscal.
- Automatize a escrituração contábil para não perder deduções.
- Avalie se o Lucro Real é vantajoso para sua estrutura de custos.
6. Benefícios fiscais setoriais e municipais
Algumas prefeituras oferecem incentivos fiscais para determinadas atividades econômicas ou zonas de desenvolvimento. Profissionais da saúde, tecnologia e educação, por exemplo, podem se beneficiar de redução no ISS, isenção de taxas e descontos em alvarás.
Como reduzir:
- Verifique se o seu município oferece incentivos específicos para o seu setor.
- Avalie a possibilidade de instalar sua empresa em áreas com benefícios fiscais.
- Consulte programas como Sudene, Simples Internacional ou a Lei do Bem (inovação tecnológica).
A redução de impostos é uma realidade acessível, mas que depende de decisões estratégicas tomadas desde a abertura da empresa. Contar com uma contabilidade que atua com foco consultivo e planejamento tributário é o que separa negócios que sobrevivem daqueles que prosperam.
Ao abrir sua empresa com orientação profissional, você não apenas evita erros, mas cria uma estrutura fiscal eficiente, legal e sustentável, alinhada aos seus objetivos de crescimento.
Abrir sua empresa com estratégia é o primeiro passo para crescer com segurança
Ao longo deste conteúdo, você pôde compreender que abrir uma empresa envolve muito mais do que preencher formulários e obter um CNPJ. Cada etapa — desde a validação da ideia até a escolha do regime tributário — é uma decisão estratégica que impacta diretamente na saúde financeira, no crescimento e na longevidade do negócio.
Empreender exige mais do que coragem. Exige estrutura, planejamento e visão. A formalização correta oferece não apenas a possibilidade de emitir nota fiscal, mas acesso a benefícios reais como:
- Redução legal da carga tributária
- Credibilidade no mercado e perante instituições financeiras
- Separação clara entre vida pessoal e profissional
- Acesso a crédito, licitações, convênios e expansão
- Liberdade para crescer com segurança jurídica
Esses resultados, no entanto, não acontecem por acaso. Eles são fruto de escolhas bem orientadas desde o início.
Evite os erros que comprometem o futuro da sua empresa
Empresas que iniciam sem estrutura costumam encontrar dificuldades em áreas como:
- Tributação desajustada
- CNAEs incompatíveis com a realidade do negócio
- Falta de planejamento financeiro
- Dificuldades com alvarás, obrigações acessórias e fiscalização
- Insegurança para crescer ou contratar
A boa notícia é que tudo isso pode ser evitado quando a abertura da empresa é feita com o suporte técnico adequado e com foco no crescimento.
O que você pode fazer agora
Se você chegou até aqui, é porque está comprometido em dar o próximo passo da forma correta. O momento ideal para começar a empresa com base sólida, econômica e estratégica é agora.
Ao contar com o suporte certo, você garante:
- Um CNPJ ativo de forma ágil e regular
- Planejamento tributário individualizado
- Otimização fiscal desde o primeiro mês
- Acompanhamento contábil e orientação contínua
- Redução de riscos e aumento da previsibilidade
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